domingo, 31 de maio de 2009

Getúlio Vargas


Getúlio Vargas, apesar de seus defeitos é considerado o melhor presidente que o Brasil já teve em toda a sua história. Mas o ponto de vista aqui defendido é que Getúlio Vargas se manteve no poder e até mesmo virou mito na política brasileira porque o seu governo teve como base o nacionalismo.

E o que é Nacionalismo?
É a tendência a querer somente o que é da terra natal.

E com sua política autoritária, foi possível fluir o nacionalismo em toda a sua forma. E essa idéia de nacionalismo acaba se identificando com uma idéia de modernização. Essa mistura é um poderoso instrumento de seu governo.
Como exemplos dessa prática nacionalista, podemos citar: criação da CSN, a Vale do Rio Doce, Hidrelétrica do Vale do São Francisco, IBGE, Petrobrás.

O governo de Getúlio, também é marcado como dito anterior, por uma política autoritária, de extrema Direita, inspirada no fascismo.

E quais são as características do regime fascista?
§ A nação é vista como o bem supremo;
§ Intervenção do Estado na economia;
§ Militarismo;
§ Centralização do poder;
§ Corporativismo;
§ Grande importância da propaganda para a justificação e fortalecimento do poder ditatorial;
§ Nacionalismo, etc.

O fascismo no Brasil foi representado pelo Partido Integralista Brasileiro (AIB) que tinha Plínio Salgado como chefe. O documento que dá base ao movimento integralista no Brasil é o Manifesto de Outubro de 1932. Dentre os inúmeros membros da AIB podemos citar além de Plínio: Dom Hélder Câmara, e Vinicius de Morais.

O presidente Vargas apoiou o Partido desde o seu início. Com o aparecimento do Plano Cohen foi possível dar início ao Estado Novo, que é uma conjuntura de autoritarismo político e modernização econômica sob um pano de fundo nacionalista e fascista.
Com o início do Estado Novo, a AIB foi extinta, assim como todos os outros Partidos políticos.
Dentro ainda do Estado Novo, no qual Getulio governa de maneira ditatorial, ele cria a DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) para controlar e censurar manifestações contrárias ao seu governo. Ele também persegue opositores políticos, principalmente comunistas e envia Olga, esposa do líder comunista Luis Carlos Prestes, para o governo nazista.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Nós, os Inquietos!


Sou uma pessoa inquieta. Se você é uma pessoa inquieta, sabe do que estou falando.
Nós, os inquietos, sempre queremos mil coisas. Se há aqueles que não se agradam por nenhum dos cursos oferecidos no vestibular, nós somos o contrário: gostamos de um monte e queremos cada hora um. Se há os que têm opiniões formadas sobre mil assuntos, legal, mas com a gente isso não rola: nossas opiniões mudam a toda hora. E, se há aqueles que vivem de maneira sossegada, deixando o barco correr, há também nós, os inquietos, que mudam o barco cada hora em uma direção.


Quem é inquieto não escolheu ser assim, e assim vai ser até o fim de seus dias. Nada nunca estará bom. Se estiver solteira, não verá a hora de arranjar um namorado. Se estiver namorando já há algum tempo, e o namoro começar a ficar muito tranqüilo, iiih! Resumindo: se conseguiu alcançar o que pretendia, o inquieto vai ficar feliz por algum tempo, mas logo depois estará lá, insatisfeito novamente, com aquela ou com outras coisas.


É claro que, de certa forma, todo mundo é inquieto. Todos querem o que não possuem, certo?


É um ótimo hábito cultivar a alegria de termos o que temos, sem dúvida. Mas só por um tempinho porque a corrida está lá, esperando a gente. Nunca temos o bastante, nada é suficiente, e que bom que é assim. Afinal, iríamos fazer o quê ao longo dos dias, se não quiséssemos nada?


Talvez o erro de nós, os inquietos, seja o exagero e a ansiedade: queremos que tudo aconteça rápido e nos enjoamos de tudo meio rápido também. Mas, se a gente não consegue ser de outra forma, o que fazemos, então? Acho que, para conseguirmos ter experiências duradouras – um relacionamento longo, mesmo um curso de faculdade de quatro anos -, só se reinventarmos essas experiências a cada vez que nos enjoamos delas. O que não é difícil para uma pessoa inquieta: a gente gosta de reinventar tudo do nosso jeito, na nossa cabeça, até porque somos inquietos demais para ver o mundo sempre da mesma maneira.


Se você é uma pessoa inquieta, sabe do que estou falando.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Curiosidades e Tragédias sobre autores literários

Já dizia Fernando Pessoa que "o poeta é um fingidor". Assim fingiu Álvares de Azevedo mascarando-se com um eu lírico boêmio e experimentando as "boas coisas da vida". Mas o jovem escritor, na áurea da juventude, morreu aos 21 anos incompletos e virgem! :O
Em novembro de 1868, Castro Alves saiu para caçar. Um disparo acidental da espingarda atingiu seu pé esquerdo. Ele foi obrigado a amputar a perna no ano seguinte.
Conta-se que Ésquilo, o criador das tragédias gregas, morreu esmagado por uma tartaruga que uma águia deixou cair sobre sua cabeça.
Mário de Andrade provocava ciúmes no antropólogo Lévi Strauss porque era muito amigo de sua mulher, Dina. Só depois da morte de Mário, o francÊs descobriu que se preocupava em vão. O escritor era homossexual.
Vinicius de Morais, casado com Lila Bosco, no início dos anos 50, morava num minúsculo apartamento em Copacabana. Não tinha geladeira. Para aguentar o calor, chupava uma bala de hortelã e, em seguida, bebia um copo de água para ter sensação de refrescância na boca.
Como autor teatral, William Shakespeare esteve a beira da mendigência. Como diretor, levou um teatro à falência. Como produtor, teve que escrever espetáculos para pagar dívidas. Foi ator ambulante, e uma vez, pôs fogo num teatro. Aos 30 anos, finalmente se firmou como poeta e dramaturgo.